terça-feira, fevereiro 21, 2006
Dia D ...
Dia D, porque é um dia que representa o culminar de muito trabalho, muito esforço, muitas tristezas, muitas angustias, mas e acima de tudo de sucesso e de alegrias, sim porque quem trabalha com gosto e dedicação tem alegrias ... apesar de ser um fenomeno estranho para alguns seres humanos, isto é, felizmente, uma verdade insufismável...
Dia D de Digital, de futuro de inovação e de conhecimento, de demonstração que o Vale do Sousa é capaz, unido sabe conquistar ... com algumas pedras no caminho, mas sabe ...
Dia D, porque a partir de hoje, não é que tudo mude, mas certamente algumas coisas vão mudar, e acreditem que quem viu uma equipa de exemplares colegas dar tudo, e são eles a Susana, a Marta, o Adão (para este um especial abraço, esteve nesste processo quase desde o inicio da sua criação), do Álvaro e do Nuno, dos cobardes não reza a história, uma salva de palmas e um abraço muito especial ... continuem porque voçês são muito valiosos e são capazes ...
Estranham se calhar esta minha emotividade, hoje é também um dia muito especial para mim e para o Carlos Valinhas, orgulhosamente hoje somo convidados para a cerimónia porque somos considerados os criadores do projecto, é por isso ... acreditem que como alguém que cria e tanto eu como o Carlos já fomos supremos criadores, este projecto resultou de muitas conquistas, de viagens a Lisboa, com a nossa Administradora-Delegada a Dr.ª Eduarda Brandão, negociarmos aquilo que para nós julgávamos e julgamos ser fundamental, de muitas horas de trabalho, é essa a nossa missão, e de entrega depois de um projecto para ser desenvolvido ... é como, e desculpem a pieguise, ver um filho começar a andar ...
A bem da região do Vale do Sousa que hoje seja mesmo o Dia D ...
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Ser criador ...
Eu sei que é pieguice, mas quando toca na parte de ser MÃE eu sou uma piegas assumida. A Albertina Marinho enviou-me um texto tão bonito, que eu não resisto em colocá-lo aqui. Obrigado Albertina! continua a lutar...
Para quem é pai/mãe e para aqueles que o serão...
Texto de Affonso Romano de Sant'Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Infantário?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incomodas mochilas da moda nos ombros. Ali estamos, com os cabelos
esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judo. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afecto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, Páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem ter netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer connosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afecto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..."
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Educação é Fenomenal
"Estudos que sigam a biologia, a matemática ou a ciência podem originar carreiras fantásticas, porque contribuem para a investigação e para melhorar a vida do ser humano", respondeu Bill Gates a um dos cerca de uma centena de alunos do Ensino Secundário que esta manhã estiveram presentes numa aula especial, dada pelo presidente da Microsoft, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa."
E ao ler esta noticía não pude deixar de pensar no Vale do Sousa, nos problemas do Vale do Sousa, na forma como a importância da EDUCAÇÃO é vista no Vale do Sousa ... no investimento, e no esforço que algumas Autarquias têm feito em prol da Educação, na necessária e urgente mudança de mentalidades para assumir, que este é este o factor chave, não só da sociedade, mas acima de tudo, do sucesso individual de cada um ...
Seja para se ser o homem mais rico do mundo, em sentido material, seja para ser o homem mais rico do mundo, no sentido de riqueza interior, como "Gates confessou nunca ter imaginado chegar onde chegou, mas que sempre teve vontade de investigar. "Não comecei a trabalhar na área do software e dos computadores porque sabia que ia ser rico, mas sim porque gostava de investigar e sabia que poderia fazer um trabalho interessante. Nunca previ que este fosse o meu futuro, mas como tudo isto aconteceu sinto que tenho uma enorme responsabilidade".
A Educação não só é fundamental, como fenomenal ...