quarta-feira, janeiro 04, 2006

Júlio Pomar

O meu gosto pela pintura passa muito pela descoberta dos pintores portugueses contemporâneos, que aprendi aquando da minha pequena incursão, ou tentativa, pela aprendizagem desta expressão, a pintura. Passávamos muitas das horas do curso a descobrir, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, pintores portugueses, pouco famosos ainda, afinal já passaram quase 20 anos que terminei o curso, e o renascer da democracia, ainda, era também uma aprendizagem, apercebendo-me eu disso recentemente!

Júlio Pomar foi, e é, das minhas grandes descobertas e paixões …

É com muita tristeza, que nos deparamos como se cuida a nossa arte, os nossos artistas, muitas das vezes não lhes conseguimos dar valor pela excelência e conseguimos ter a capacidade de destruir o que devia ser indestrutível …

Expliquem-me por favor, porque é que a exigência, o rigor e o controle são interpretados pelo lado errado do seu sentido???


Júlio Pomar
“Fernando Pessoa encontra
D. Sebastião num caixão sobre um
burro ajaizado à Andaluza”
1985
Óleo sobre tela
157x154 cm



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