quarta-feira, julho 19, 2006
A Linguagem dos ossos ...
Hoje, no dia em que faz 37 anos que foi lançado o foguetão para a lua com os 3 mais famosos astronautas, no dia de aniversário de Degas, de Francisco Sá Carneiro, e dos meus 37 anos ...
... é lançado em Portugal o relato de Clea Koff, do seu trabalho na recolha de provas para a condenação dos responsáveis por crimes de genocidio e contra a humanidade ...
Parece contradição, mas é acima de tudo o livro da vida ... da minha, da nossa e da humanidade ... de beleza pintada por Degas, de ideias de Sá Carneiro, de conquistas do homem que pisou solo lunar, e de horrores, dos crimes no Ruanda, ........, e agora no Libano ...
segunda-feira, julho 17, 2006
Expliquem-me ... a minha racionalidade não quer chegar lá ...
A guerra entre Israel e o Libano horroriza qualquer um, aliás a guerra é isso mesmo, o horror levado ao seu expoente máximo, portanto incompreensível, advoguem o que quizerem ...
Mas esta ultrupassa tudo ...
E pergunto eu, e os EUA ??? agora ficam caladinhos??? de facto entre tâmaras e petróleo vai uma diferença muito grande ...
Vou ser franca ... com isto tudo nem dá vontade de pensar ... acho que vou evitar de ler o jornais e ver as noticias na televisão ... assim sempre evito correr o risco de começar a ficar indiferente a toda esta incoerência ...
quinta-feira, junho 22, 2006
quarta-feira, junho 21, 2006
terça-feira, junho 13, 2006
Encontros ...
Edição 2006, lá nos encontramos ...
Parabéns
Mãos que dão fruto ... faz hoje um ano que este beirão se despediu ...
terça-feira, junho 06, 2006
Com tanto herbicida ... porque é que elas não desaparecem??
«Cortem as ervas daninhas e terão um bonito jardim», aconselhou. Afirmou também que« os gestores que apenas gostam de números e que não querem saber de pessoas – mas elas existem na empresa! – são uns idiotas».
Exertos da entrevista de Jack Welch aquando da sua passagem por Portugal....
quinta-feira, junho 01, 2006
Património ... Ilha de Moçambique
Dois rumos convergentes, Vale do Sousa e Moçambique, património e turismo, naturez e beleza, recuperação e planeamento, ...
quarta-feira, maio 31, 2006
Cada vez mais, sou orgulhosa, do irreal ...
Eu acho que já escrevi sobre o Fratel ...
Fratel é uma pequena aldeia, no distrito de Castelo Branco, Concelho de Vila Velha de Rodão. É sede de Freguesia, e é banhada pelo Tejo.
Toda eu sou fratelense ... dos "quatro custados", foi lá que casei, e é lá que estão actualmente os meus progenitores ... são um dos meus orgulhos, e é deles que se fala no último paragrafo da última coluna...
Uma pequena aldeia soube receber da melhor forma a maior figura de estado, mas recebe igualmente bem quem lá quiser passar ...
segunda-feira, maio 22, 2006
Inventor cria 'palhinha' salva-vidas
"Um novo filtro bocal que purifica a água ao mesmo tempo que esta é bebida deverá fazer parte de um conjunto de soluções para se eliminarem doenças transmitidas por água contaminada nos países em desenvolvimento."
E as regiões em desenvolvimento? ... se não aderirmos urgentemente a métodos com a qualidade controlada, ... vamos ter que andar de 'palhinha'???
Afinal quando é que a água chega a Ferreira city ... ???
sexta-feira, maio 19, 2006
Romulus e Remus ...
segunda-feira, maio 15, 2006
Publicar fotos ... sim ou não?
Parabéns ... nasceu a Matilde ...
A ti Matilde sejas bem vinda a este mundo ...
sexta-feira, maio 12, 2006
A ti minha MÃE
A ti minha MÃE ...
A voçês MÃES e futuras MÃES ...
Rita Ferro escreveu e Luis Leal ilustrou esta obra que pretende evidenciar a relação de amor forte e incondicional entre mãe e filho
Venha tomar um café ... e conversar um pouco ...
A PATRIUM – Associação de Defesa e Divulgação do Património, em parceria com outras associações concelhias, e com a colaboração da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, está a promover mais um conjunto de “Conversas de Café”.
A "Conversa" de hoje, dia 12 de Maio, está marcada para a Escola Secundária de Paços de Ferreira, pelas 21h15, sob o tema “Literatura: Clássicos e contemporâneos. A Região e os Autores”.quinta-feira, maio 11, 2006
"Pode a cultura gerar riqueza?"
"Pode a cultura gerar riqueza?" Para responder a esta questão um grupo de especialistas nacionais e internacionais reúne-se, hoje e amanhã, no âmbito do seminário "Cultura, Factor de Criação de Riqueza", organizado pela Fundação Oriente, em colaboração com a Rede IPI (Inovação, Projectos e Iniciativas, Lda.) e com o apoio do Centro Nacional de Cultura.
O encontro, coordenado por Carlos Medeiros, reúne políticos, investigadores, académicos, gestores do sector cultural público e privado de países europeus e responsáveis de fundações.
O objectivo do seminário, segundo a organização, é o da partilha de experiências e conhecimento em diversas áreas ligadas ao sector cultural.
Neste contexto foram definidos seis temas "Cidades e Regiões com estratégias de desenvolvimento baseadas na cultura"; "O impacte económico do sector cultural no PIB e na criação de emprego"; "Tendências de evolução das indústrias criativas e do sector cultural"; Investimento público e privado no sector cultural"; "As indústrias criativas e a inovação" e o "Estado da Arte" do sector cultural em Portugal". Cada um deles irá ser debatido por um especialista seguido de um debate entre os participantes.
A organização do encontro lembra, a propósito que "a valorização do sector cultural como factor de criação de riqueza visa a identificação de tendências, estratégias e medidas de actuação que reforcem e promovam as capacidades e potencialidades do sector para gerar efectivo valor acrescentado social e económico".
A concretização deste objectivo opera-se através do desenvolvimento de quadros prospectivos consubstanciados em opções estratégicas na linha da Estratégia de Lisboa.
Este vai ser o primeiro seminário aberto a inscrições dos Encontros da Arrábida 2006, um ciclo anual de conferências de alto nível académico e científico, organizadas e conduzidas pela Fundação Oriente, que tratam assuntos ligados às mais diversas áreas do conhecimento, com base numa reflexão prospectiva sobre temas estruturantes das sociedades actuais.
Ana Vitória in JN 11 maio 2006
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Dia D ...
Dia D, porque é um dia que representa o culminar de muito trabalho, muito esforço, muitas tristezas, muitas angustias, mas e acima de tudo de sucesso e de alegrias, sim porque quem trabalha com gosto e dedicação tem alegrias ... apesar de ser um fenomeno estranho para alguns seres humanos, isto é, felizmente, uma verdade insufismável...
Dia D de Digital, de futuro de inovação e de conhecimento, de demonstração que o Vale do Sousa é capaz, unido sabe conquistar ... com algumas pedras no caminho, mas sabe ...
Dia D, porque a partir de hoje, não é que tudo mude, mas certamente algumas coisas vão mudar, e acreditem que quem viu uma equipa de exemplares colegas dar tudo, e são eles a Susana, a Marta, o Adão (para este um especial abraço, esteve nesste processo quase desde o inicio da sua criação), do Álvaro e do Nuno, dos cobardes não reza a história, uma salva de palmas e um abraço muito especial ... continuem porque voçês são muito valiosos e são capazes ...
Estranham se calhar esta minha emotividade, hoje é também um dia muito especial para mim e para o Carlos Valinhas, orgulhosamente hoje somo convidados para a cerimónia porque somos considerados os criadores do projecto, é por isso ... acreditem que como alguém que cria e tanto eu como o Carlos já fomos supremos criadores, este projecto resultou de muitas conquistas, de viagens a Lisboa, com a nossa Administradora-Delegada a Dr.ª Eduarda Brandão, negociarmos aquilo que para nós julgávamos e julgamos ser fundamental, de muitas horas de trabalho, é essa a nossa missão, e de entrega depois de um projecto para ser desenvolvido ... é como, e desculpem a pieguise, ver um filho começar a andar ...
A bem da região do Vale do Sousa que hoje seja mesmo o Dia D ...
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Ser criador ...
Eu sei que é pieguice, mas quando toca na parte de ser MÃE eu sou uma piegas assumida. A Albertina Marinho enviou-me um texto tão bonito, que eu não resisto em colocá-lo aqui. Obrigado Albertina! continua a lutar...
Para quem é pai/mãe e para aqueles que o serão...
Texto de Affonso Romano de Sant'Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Infantário?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incomodas mochilas da moda nos ombros. Ali estamos, com os cabelos
esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judo. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afecto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, Páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem ter netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer connosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afecto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..."
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Educação é Fenomenal
"Estudos que sigam a biologia, a matemática ou a ciência podem originar carreiras fantásticas, porque contribuem para a investigação e para melhorar a vida do ser humano", respondeu Bill Gates a um dos cerca de uma centena de alunos do Ensino Secundário que esta manhã estiveram presentes numa aula especial, dada pelo presidente da Microsoft, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa."
E ao ler esta noticía não pude deixar de pensar no Vale do Sousa, nos problemas do Vale do Sousa, na forma como a importância da EDUCAÇÃO é vista no Vale do Sousa ... no investimento, e no esforço que algumas Autarquias têm feito em prol da Educação, na necessária e urgente mudança de mentalidades para assumir, que este é este o factor chave, não só da sociedade, mas acima de tudo, do sucesso individual de cada um ...
Seja para se ser o homem mais rico do mundo, em sentido material, seja para ser o homem mais rico do mundo, no sentido de riqueza interior, como "Gates confessou nunca ter imaginado chegar onde chegou, mas que sempre teve vontade de investigar. "Não comecei a trabalhar na área do software e dos computadores porque sabia que ia ser rico, mas sim porque gostava de investigar e sabia que poderia fazer um trabalho interessante. Nunca previ que este fosse o meu futuro, mas como tudo isto aconteceu sinto que tenho uma enorme responsabilidade".
A Educação não só é fundamental, como fenomenal ...
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Vale a pena pensar nisto ...
"Toda a cidadania exige um enquadramento de dimensão social, uma relação qualificada com os outros. Ora, o primeiro lugar onde se exerce a cidadania é a família, o tal “espaço social onde a vida nasce, cresce e se desenvolve” . Assim sendo, é na família que melhor se faz a aprendizagem da cidadania, porque é ali que as pessoas se relacionam na diversidade de idades, de funções, de projectos." ...
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Orquídeas
"As orquídeas são provavelmente a maior família de plantas que dão flor. Variam muito em inúmeros aspectos, mas todas têm em comum o facto de produzirem flores lindíssimas. Como plantas de interior, têm necessidades diferentes das da maioria, necessidades que para um cultivo bem sucedido há que satisfazer.
Existe uma opinião generalizada de que as orquídeas são muito difíceis de cultivar e requerem condições que só as estufas podem proporcionar. Tal não é verdade. Embora as orquídeas necessitem de um tratamento especial, muitas espécies podem ser cultivadas facilmente num ambiente de interior. É efectivamente verdade que uma floração bem sucedida depende da capacidade de o jardineiro manter rigorosamente as condições adequadas. Assim, alguns jardineiros preferem cultivar as suas orquídeas em viveiros ou janelas para plantas, onde é possível controlar a luz, a temperatura e a humidade.
A família Orchidaceae, inclui cerca de 750 géneros, mais de 20.000 espécies e muitos milhares de cultivares. Cerca de metade das espécies são terrestres (crescem no solo), e metade são epífitas (vivem presas a árvores, arbustos ou superfícies rochosas). Na sua maioria, as orquídeas em cultura são epífitas; com efeito, apenas as plantas de um género de orquídeas terrestres - Paphiopedilum - são plantas de interior relativamente comuns. As orquídeas terrestres, na maior parte, apresentam raízes espessas e carnudas, a que se ligam raízes finas e fibrosas, como na maioria das plantas terrestres. Estas raízes buscam os nutrientes de que a planta necessita. As espécies epífitas têm geralmente raízes aéreas, além de um sistema radicular na base. Em natureza, estas raízes aéreas permitem que as plantas trepem ou rastejem ao longo dos seus vários suportes.
No seu habitat natural, a maioria das orquídeas cresce em sol directo ou intermitente, com alguma sombra lançada pela folhagem em seu redor. Assim, no caso de espécies de interior, é conveniente proporcionar-lhes sol directo velado ou cultivá-los numa janela onde recebam algum sol de manhã ou à tarde."
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Júlio Pomar
O meu gosto pela pintura passa muito pela descoberta dos pintores portugueses contemporâneos, que aprendi aquando da minha pequena incursão, ou tentativa, pela aprendizagem desta expressão, a pintura. Passávamos muitas das horas do curso a descobrir, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, pintores portugueses, pouco famosos ainda, afinal já passaram quase 20 anos que terminei o curso, e o renascer da democracia, ainda, era também uma aprendizagem, apercebendo-me eu disso recentemente!
Júlio Pomar foi, e é, das minhas grandes descobertas e paixões …
É com muita tristeza, que nos deparamos como se cuida a nossa arte, os nossos artistas, muitas das vezes não lhes conseguimos dar valor pela excelência e conseguimos ter a capacidade de destruir o que devia ser indestrutível …
Expliquem-me por favor, porque é que a exigência, o rigor e o controle são interpretados pelo lado errado do seu sentido???
“Fernando Pessoa encontra
D. Sebastião num caixão sobre um
burro ajaizado à Andaluza”
1985
Óleo sobre tela
157x154 cm